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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Comentário dos Materiais sobre B. Brecht da semana 5

Universidade Aberta do Brasil - UAB


Universidade de Brasília - UNB

Instituto de Artes - IdA

Licenciatura em Artes

Disciplina: História do Teatro ll

Professor: Marcus Mota

Tutora: Dhenise de Almeida Celso Neto

Aluna: Eunice Sobrinho do Nascimento

Tarefa: Comentário dos Materiais sobre B. Brecht







Após as profundas leituras nos textos disponíveis e assistir vários vídeo sobre estranhamento, mesmo que encenados por outros autores, pude compreender melhor sobre o texto o “Pequeno Órganon” de Bertold Brecht, pois ele em seu texto apresenta fatores muito importantes, que o ator precisar ter conhecimento antes de apresentar uma perca, levando em conta à interação da platéia e do palco, para que as pessoas que estão assistindo, consiga compreender que o teatro não se limita, apenas em diversão e sim entenda o desenrolar da mensagem transmitida pelo o ator, onde o espectador seja parte desta apresentação, confesso que para poder assimilar o sentido desse estranhamento, primeiro fiz pesquisa sobre o que seria esse tal pronunciamento, porque o autor esclarece seu objetivo,mas o fato de ser o oposto do que custamos ver precisa de uma reflexão mais diferenciada.

Como já tinha lido o texto da gaivota em outros momentos tentei utiliza as mesmas estratégias de leitura para entender o proposto, fazendo observações por partes, e identifiquei logo que Brecht faz uma observação de como o teatro tem sido desenvolvido desde os tempos passando, e as diferenças na forma de apresenta correlacionando o teatro chinês ao ocidental, ele fez diversas observações, a principio o cenário do teatro chinês não precisava de quatro paredes para ser apresentado, porque os atores eram aptos a desenvolver as artes de “canto, fala interpretação, e luta marcial, que envolve musica, dicção, gestos teatrais e eurritmia (dança mais acrobacia)”, bem diferente das apresentações do teatro ocidental, deixando claro que o ator pode criar seu ambiente de atuação, ou cenário de apresentação, mesmo que em um palco vazio, ele “cria o ambiente apropriado em volta dele”. Como nos esclarece o texto do o efeito de estranhamento na interpretação do teatro chinês de Brecht.

Então Brecht começa a deduzir que o teatro pode esta servindo como parte importante da educação da sociedade, visando os acontecimentos que as pessoas encaram na realidade, mesmo que de forma simbólica, não necessariamente precisaria fazer a representação com objetos reais, mas através dos gestos teatrais, como cita o texto o pequeno Órganon, “o teatro tem que se compromete com a realidade, pois só assim será possível produzir imagens eficazes da realidade”.

Para o autor, o ator não precisa viver o personagem, basta apenas que represente de forma clara sua mensagem, para o espectador criar sua imaginação rápida do que esta sendo demonstrado, não importa como seja essa representação, o importante é a compreensão, pois conforme as teorias brechtianas para o ator não correr o risco de viver o personagem ele precisas do “uso da terceira pessoa, uso do passado, a enunciação das anotações, rubricas e explicações”, assim facilitaria o distanciamento descrito por Brecht.

Segundo o texto o pequeno Órganon “o teatro consiste na apresentação de imagens vivas de acontecimentos passados no mundo dos homens que são reproduzidos ou que foram, simplesmente, imaginados; o objetivo dessa apresentação é divertir. Será sempre com este sentido que empregamos o termo, tanto ao falarmos do teatro antigo como do moderno”. Pelo o que pude perceber o texto pequeno Órganon foi à parte da explicação teórica de Brecht e peça Mãe Coragem foi a pratica de como atuar, porque ele matem o distanciamento apresentando a realidade como vivi a humanidade, desde os fatores econômicos, social, político e histórico, prova disso é que no final da peça, a mãe Coragem puxando a carroça - Esperem por mim! Ouvem-se vozes cantando ao fundo: com seus trancos e barrancos, A guerra vai se arrastando: já está fazendo cem anos, E ninguém saiu ganhando. Come lama, veste trapo! O soldo é de quem apanha! Mas talvez haja um milagre: Não terminou a campanha. É primavera. Acorde, homem de Deus!A neve se derrete. Estão dormindo Os mortos. Que se agüente nos sapatos Aquele que não está morto ainda!”E normalmente as peças ou as novelas apresentam final felizes com grandes beijos e festas, já Brecht conservou e manteve seu estranhamento.

Uma outra parte da peça que considerei bem estranho foi que a mãe coragem perdeu todos os seus filhos de forma trágica e não fez nem um escândalo, nem entrou em depressão como faz as mães que pedem os filhos, ao contrario ela encarou como algo natural, e continuou sua trajetória de vida sem fazer relatos das perdas. Cada apresentação da peça é como pontos de criticas para a situação da realidade em termos políticos e religiosos, pode-se identificar isso quando o “cozinheiro descalçado as botas e desenrolando os panos que lhe envolve os pés _ se com a guerra o senhor não tivesse virado um profano tão sem-vergonha, bem poderia agora, com a paz, arranja facilmente outra paróquia. De cozinheiro ninguém está precisando:não há o que cozinhar:Mas a fé continua, agora e sempre:nisso, não mudou nada”. Com estas frases nos remete a idéia de que existir, a falta de emprego, não tem o que fazer para comer, a miséria prevalece os religiosos e políticos estão corruptos, no entanto a humanidade precisa fica a espera do milagre.

Portanto o que posso dizer é Brecht com seu estranhamento realmente conseguiu apresentar “a poesia, o romance, o ensaio, a crítica teatral e o aforismo”, segundo ele “A ciência e a arte têm em comum o fato de ambas existirem para simplificar a vida do homem; a primeira; ocupada com a sua subsistência, a segunda, em proporcionar-lhe diversão”.





Referencias:

Mae_corag... Pdf, brechtnov... Pdf,

ESTRANHAMENTO. B. BRECHT Documento PDF

ESTRANHAMENTO TEATRO CHINÊS Documento PDF

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