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aqui a cena é manchete

sábado, 5 de junho de 2010

Stanislávski e Tchecov

Universidade Aberta do Brasil – UAB


Universidade de Brasília – UNB

Instituto de Artes – IdA

Licenciatura em Artes

Disciplina: História do Teatro II

Professor: Marcus Mota

Tutora: Dhenise de Almeida Celso neto

Acadêmica: Eunice Sobrinho do Nascimento

Tarefa: Relacionando Stanislavski e Tchecov


Fazendo uma analise da peça a Gaivota de Tchecov foi possível assimilar que para compreender um texto deste gênero é preciso leva em consideração muitos fatores, a principio fiz a leitura da peça individual, mas minha compreensão foi pouca, porque ela é complexa e são divididas em atos, as falas dos personagens são longas, em alguns momentos é engraçado pelas colocações das falas, em seguida parece uma trama, fica meio confuso fazer interpretações da leitura, por ter inúmeros subtemas.

Há uma variedade de tramas que acrescenta os relacionamentos entre os personagens que faz confusão ao entendimento do leitor. Quando começa as falas do personagem, Trepliov que é o filho jovem fica muito difícil à compreensão por se longo seu discurso e acaba se tornando cansativo de encorpar esta situação, mas pelo o que se percebe da peça a gaivota retrata o conflito do jovem escritor ficando uma peça dentro de outra peça, pois ao ler o texto identifica-se as ligações entre todos os personagens, passando para o espectador uma noção de tempo e espaço em que tudo acontece.



Após a leitura em coletividade com a turma ficou bem clara a harmonia natural exposta por Tchecov em sua peça, onde as interações dos personagens descrevem de forma poética os acontecimentos que existe no trama, conforme o texto da semana Stanislavski o encontro com Tchecov, “A histórica montagem de A gaivota redirecionou não só os caminhos do Teatro de Arte de Moscou, recém fundando em 1897, como determinou novos caminhos para o teatro ocidental.” Embora na primeira apresentação em 1896, tenha sido uma decepção, Stanislavski encontrou as formas certas para redirecionar esta situação, fazendo planos diferenciados para trabalhar os aspectos da obra, levando em consideração cenário, áudio, movimentos, imagem, cena, personagens, figurino, sentimento em cada atos da peça uma observação especial que possibilitasse a perfeição.

Pois para melhor compreender uma peça complexa como essa da gaivota é preciso ler fazendo estudo do texto varias vezes, analisar o que o autor quer dizer com a montagem do elenco, observar as entradas e saídas dos personagens, fazer leituras coletivas, identificar as ações dramáticas e características do texto como lugar da ação, ação física, fala, tempo, conjuntura sociocultural e política que envolve as estrutura da peça. É como cita o texto A Linha da Intuição e do Sentimento1 ‘‘Entretanto, coisa estranha: quanto mais soltamos a memória, mais temos vontade de pensar na peça. Algumas passagens, pela sua ligação interna, nos obrigam a pensar em outras ainda melhores e finalmente em toda a obra. Relemos várias vezes e sentimos no seu interior camadas profundas. ’’

Quando nos deixamos leva por uma interpretação corporal e espiritual é possível encontrar um resultado maior nos atos cênicos, e o espectador entende com mais precisão a mensagem teatral, prova disso foi stanislásviki quando delineou imagens de desenhos para apresentar as cenas para o primeiro ato da peça gaivota, dando novo sentido textual por ao encenador e o interprete.

Segundo o texto da linha da instituição e do sentimento1, ‘’Por isto se enganam aqueles que interpretam nas peças de Tchékhov a própria fábula deslizando pela superfície e representando as imagens externas dos papéis sem criar as imagens internas e a vida interna. Ainda conforme o texto, “Engana-se quem geralmente procura nas peças de Tchekhov interpretar, representar. Em suas peças é preciso ser, ou seja, viver, existir, seguindo a artéria principal da alma plantada profundamente no interior.”

Portanto para compreender textos complexos é necessário muita criatividade e força de vontade começando por entender o intimo interno para transmitir ao externo, fazer descobertas e adaptações a cada situação que exigir o momento, compartilhar estudo do texto em grupo, analisar e dividir o tempo,na hora da leitura incorporar os personagens de corpo e alma, identificar a ação física e dramática, observar na leitura onde acena acontece, diagnostica o ambiente, qual tipo de figurino é utilizado,visualização acústica do cenário, etc.

De acordo com o texto Stanislavski o encontro com Tchecov ‘’Diante de uma obra como é preciso um novo ator, um novo modo de se conceber e produzir todas as etapas da realização Cênica. ’’Entendo que Tchecov estava preocupado com o cenário, com as maquiagens, os figurinos entre outros detalhes que ele considerava importante e ao mesmo tempo pretendia fazer com que a peça fosse uma apresentação natrural, o que causau uma contradição e fracassona primenira apresentação, enquanto que Stanislavski teve uma visão mais ampla e diferente aplicando novos os métodos de fazer teatro, para ele “A tensão física que impede o movimento corporal, ou a atuação entulhada de múltiplos de gestos supérfluos, ambas advém do desconhecimento das circunstâncias da representação,” sendo assim de fundamental importância além dos objetos dos cenários os movimentos corporais, os sons, as palavras dos personagens, para Stanislavski “nunca se deve permitir representar exteriormente algo que você não tenha experimentado intimamente”, como já cometamos na semana anterior.



Referencias:

Stanislávski e Tchecov Documento PDF

agaivotat...pdf, A Linha d...pdf.

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